Sentimos insegurança mesmo quando as condições externas são aparentemente seguras, isso é comum. Essas circunstâncias nos confundem, pois olhamos para elas e focamos nelas, não entendemos o que sentimos. Desautorizamos o sentimento.

Mas olhar para ela com carinho é muito potente. Além de também agradecer a ela, pois foi graças a ela que criamos muitas estratégias criativas de “sobrevivência”. Criamos esquemas comportamentais, elaboramos planos, pensamos e repensamos uma questão porque estávamos inseguros ou inseguras.

Reconhecer isso não vai nos livrar da insegurança, mas podemos ir nos despedindo de algumas estratégias de sobrevivência. Pouco a pouco, com paciência, vamos abandonando os personagens. Nesse processo, restará só você e ela. Você e a insegurança.